Inspirada por uma
paciente que me procurou porque estava querendo tornar-se
vegetariana, o post de hoje é sobre esse estilo – não só
alimentar – mas de vida.
Há muita polêmica
envolvendo as dietas vegetarianas; contudo, com o adequado
planejamento, a dieta vegetariana é segura, como qualquer dieta com
ou sem carne. Além disso, há estudos que demonstram que as dietas
vegetarianas trazem resultados benéficos na prevenção e no
tratamento de diversas doenças crônicas. E não há estudos que
comprovem o aumento da incidência de doenças entre a população
vegetariana.
As dietas ovolacto
(inclui consumo de ovos e leite), ovo e lactovegetariana fornecem
todos os nutrientes necessários ao organismo. Porém, deve ser dada
uma atenção especial a Ferro, Zinco e Ômega 3, uma vez que esses
nutrientes não estão disponíveis em todo tipo de alimento. Algumas
estratégias, como o consumo de alimentos que aumentem a
biodisponibilidade de Ferro, são necessárias.
Já a dieta vegetariana
estrita (não inclui nenhum alimento de origem animal) NÃO apresenta
fontes de vitamina B12, por isso esse elemento deve ser obtido
através de outras fontes – como o consumo de alimentos
enriquecidos ou suplementação. Além disso, deve-se dispender maior
atenção aos nutrientes Ferro, Zinco, Ômega 3 e Cálcio.
Além disso, devido ao
possível aumento do consumo de vegetais, vegetarianos (e não vegetarianos também) devem preferir
consumir alimentos orgânicos, evitando assim a ingestão aumentada
de agrotóxicos.
Imagem retirada do site www.zazzle.com.br |
Motivos não faltam
para você iniciar uma dieta vegetariana. Mas lembre-se: SEMPRE com
orientação de um especialista!
Por isso, procure um
nutricionista!
Gabriela Marques
Nutricionista, Personal
Chef e Blogueira
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